quarta-feira, 20 de março de 2013

"Teste genético anormal não significa o fim da gravidez", diz pesquisador americano

20/03/2013 - Os testes genéticos para rastrear anormalidades antes e durante a gestação e em casos de aborto estão ganhando novas tecnologias para reduzir o nível de incerteza dos diagnósticos.

Neste ano, chegou ao Brasil o exame de sangue que encontra problemas cromossômicos, como síndrome de Down, Turner e Patau, por exemplo, a partir do terceiro mês de gestação.

Em dezembro, duas pesquisas publicadas no "New England Journal of Medicine" mostraram a vantagem do uso de "chips" de DNA em relação aos exames tradicionais de cariótipo para analisar material genético colhido na gestação pela retirada de líquido amniótico e para diagnosticar anormalidades em caso de aborto espontâneo.

O "chip" tem pequenos segmentos de DNA que detectam ganhos ou perdas nos cromossomos. O cariótipo, método mais usado hoje, analisa visualmente a estrutura dos cromossomos.

"Quando um casal perde um filho, há muita culpa. O melhor resultado é ter um resultado. Você consegue explicar o que aconteceu e quais são as chances de acontecer de novo", afirma o pesquisador sul-africano Brynn Levy, 46, professor de patologia na Universidade Columbia, nos EUA, e um dos autores das pesquisas sobre os chips com "microarranjos" de DNA.

Ele veio a São Paulo na última semana para participar de uma conferência no Hospital A.C. Camargo. Para Levy, os pais precisam ser bem informados sobre o significado dos exames genéticos e suas limitações para tomar decisões sobre a gestação. (segue..., entrevista) Fonte: Folha de S.Paulo.
Será que no futuro, quando tiver exame para Parkinson, o cara nem vai nascer?

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